segunda-feira, 21 de março de 2016
Documentário online
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Lançamento do documentário!
Junto com o documentário teremos também o lançamento do filme A pele dos outros, de Teddy Falcão.
Onde: Cine Recreio - Na Gameleira
Quando: Dia 17 de setembro - sábado- às 20 horas
Quanto: Nada
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Montagem e edição
O processo de gravação foi bastante intenso. Nos dias que antecederam as gravações e no dia em que nos reunimos, até a última cena, éramos só Da Costa.
Talvez, por isso, tenhamos sofrido uma espécie de depressão pós-parto. Ficamos repletos de imagens e informações, até o limite. E foi primordial, pro andamento desse trabalho como queríamos, um afastamento. Fizemos uma pausa pra respirar. Tocamos outros projetos, demos continuidade ao que ficou parado.
Mas voltamos.
Sempre contando com o apoio do Núcleo de Produção Digital da Usina de Arte, na pessoa importantíssima da Carol Di Deus, conseguimos capturar o material gravado. E demos início ao processo de edição e montagem, no estúdio da ARTRIO.
É como montar um quebra-cabeça. Precisamos reunir de novo tudo que foi gravado, encontrar uma linha, uma história. Precisamos juntar o material de apoio, as filmagens, as fotos, que o filho Gercilauro e o professor Écio Rogério disponibilizaram pra equipe. E contar essa história. Nem precisa ser cronológica, só precisa prender o público. Precisa ser a melhor história que a gente tem pra contar. Esse é o processo de montagem.
Depois de conectadas as peças do quebra-cabeças, precisamos afinar os cortes. Ajustar o áudio, inclusive desse material de apoio, riquíssimo, que remete a tempos outros. Outras tecnologias.
A gente dá aquela limpada. Aquela lustrada. Pra poder exibir.
O lançamento ainda está previsto para acontecer dentro do Festival Chico Pop. Enquanto isso, sempre que possível, a gente conversa por aqui. Até breve.
domingo, 24 de abril de 2011
Documentário resgata memória, vida e obra do sambista Da Costa
A boa idéia ganhou corpo e voz com a aprovação do projeto pela Lei de Incentivo à Cultura do Governo do Estado em 2010 e o documentário ‘Este Samba Não Diz Nada’ está em fase de finalização. Ainda sem data precisa de lançamento, tem previsão para ser exibido ao público ainda no primeiro semestre deste ano.
Nascido Jofre Barbosa da Costa, em 1930, Da Costa compunha e interpretava canções de Ataulfo Alves e Ciro Monteiro e mantinha parceria com o também acreano Jorge Cardoso, um dos convidados para participar da gravação do documentário que impôs um novo desafio à produtora Artrio, que assina o trabalho. No início, a receita entrevista/material de apoio/entrevista era o caminho mais fácil, mas a equipe formada por um grupo de amigos, profissionais de áreas diversas da cultura manteve o tom de não conformismo da produtora e todos decidiram correr o risco de usar uma linguagem nova na construção do vídeo.
“Decidimos correr uns riscos, sair da zona de conforto. Pra nós mesmos, como estudo, como aprendizado e pra linguagem documental que é feita no Estado (...) Até o momento em que o diretor disse ‘gravando’, não tínhamos idéia do rumo que a coisa tomaria, porque gravar direito, sem controle do ambiente, sem instrução dos entrevistados, podia colocar tudo a perder. Mas o diretor sempre conseguia puxar o barco de volta quando ele se afastava um pouco da margem”, conta a produtora executiva e assistente de direção, Daniela Andrade.
A saída da ‘zona de conforto’ significou reunir em torno de uma mesa farta os músicos do grupo Roda de Samba, Jorge Cardoso, Jésse Lauro (filho de Da Costa e um dos mantenedores de seu acervo e memória) e o professor Écio Rogério - que tem o sambista como objeto de estudo de uma tese de mestrado.
O número restrito de participações se deu por questões de logística e de ordem financeira. Para ser aprovado, o projeto sofreu cortes no orçamento, fato considerado comum na produção de audiovisuais. A produção do documentário contou com a ajuda de amigos e parceiros para a cessão de transporte de equipamentos e disponibilização do cenário, por exemplo.
Patrocínio mesmo a Artrio conseguiu apenas com duas empresas, os Supermercados Araújo e a rede de Lojas Agroboi. “Patrocínio quase não existe. Se não fossem as leis de incentivo, os realizadores tirariam dos bolsos pra poder fazer seus filmes. E mesmo com as leis, existem dificuldades. A lei aprova um orçamento de valor ‘X’, quase sempre com cortes, emite um bônus fiscal e a gente tem que bater na porta do empresário e convencê-lo de nos repassar aquele valor em troca de abatimento em impostos. Se você for pensar, não é má idéia pro empresariado, ou é? Mas ainda existe resistência”, diz Daniela Andrade.
Breve nas salas de exibição – No começo da produção, os idealizadores do vídeo enfrentaram um obstáculo quase tão difícil quanto levantar os recursos para a sua realização: a pesquisa de dados sobre a vida e a obra de Da Costa. Com pouco material documentado, a equipe buscou o Departamento de Patrimônio Histórico, redações de jornais, mas foi com o filho do compositor e com o professor Écio Rogério, que elabora tese de mestrado sobre Da Costa, o maior número de informações. Depois de pronta a gravação, feita ao som das canções do sambista, é momento de capturar as fitas de quase cinco horas de filmagem. Para decupar, separar o filme em blocos, definir a linha e editar, deve-se levar em torno de 2 meses.
Ainda não há data para o lançamento do documentário, mas é provável que seja exibido pela primeira vez no Festival Chico Pop, como ocorreu com o vídeo ‘O tea-tro de Betho Rocha’, no ano passado. Daniela Andrade faz questão de destacar que existem diversos personagens como o Betho Rocha, como o Da Costa, que mudaram a forma de fazer cultura no Acre em algum momento e acabaram esquecidos.
“É importante lembrar a obra dessas pessoas. Fortalece a identidade, sabe? São personagens ricos que merecem ter suas histó-rias contadas, até pra manutenção da memória”.
Matéria escrita por Golby Pullig para o jornal A Gazeta. Confira aqui.
A Equipe Artrio agradece à Golby Pullig e ao jornal A Gazeta pela divulgação desse trabalho. É extremamente importante, não só para o nosso fortalecimento, mas também para o fortalecimento da cultura acreana.
terça-feira, 22 de março de 2011
Gravação
Pensando no mote de falar sobre a obra de um sambista, a equipe chegou à conclusão que esse seria um caminho possível: que tal uma roda de samba, com amigos e parceiros, celebrando o trabalho do Da Costa? Uma boa feijoada e uma cerveja gelada, pra deixar tudo descontraído e espontâneo, como o próprio era e como o samba deve ser?
Era um desafio. Sem entrevistas dirigidas, sem controle absoluto do ambiente ou dos convidados. E a equipe em peso topou. Comprou mesmo a idéia. E correu atrás.
O primeiro passo foi conversar com o grupo Roda de Samba, que aqui no Acre canta samba de raiz, de muitíssima qualidade. E a banda também topou. Depois, vamos atrás de apoio cultural. A Agroboi, empresa que pode e deve ser considerada parceira da cultura acreana, nos ajudou nessa empreitada. E de Brasília tivemos o apoio de Bruno Miranda, Antônio Rodrigues Prudêncio e o gabinete do Senador Aníbal Diniz, agilizando uma problemática surgida em cima da hora: equipamento. Quem fez a ponte aérea foi Veriana Ribeiro. Agradecemos.
E quanto ao local? Fernando Escócio e Milton Maia nos ofereceram o jardim e o chapéu de palha de sua casa para essa reunião. Achamos o ponto intimista que faltava. E os encontros que antecederam a gravação acabaram por injetar a melhor energia possível na equipe. O arroz preparado por Milton Maia também. Fez muita diferença.
Dos convidados, dos muitos que queríamos que estivessem presentes, tivemos de escolher, por questões logísticas e até mesmo de ordem financeira (o projeto sofreu cortes no orçamento pra ser aprovado). Jorge Cardoso, ícone da música no Acre e grande parceiro. Jésse Lauro, filho do sambista e preservador de sua memória. Écio Rogério, professor, que anda estudando o sambista pra sua tese de mestrado. Os meninos do Roda de Samba, tão entusiastas da idéia que pareciam até membros da equipe. Fernando e Milton, que não só ofereceram sua casa como também sua ilustre presença.
E a feijoada?
A feijoada foi preparada pelo competente Edu, que trabalha na casa da Isabelle Amsterdam, nossa produtora. Dois dias entre o preparo e servir. Valeu pela força, Edu, a gente também agradece.
Tudo pronto? Corre pra gravar então!
Seis da manhã de sábado e lá estava toda a equipe pra organizar tudo.
Tudo pronto, diretor? Então bora gravar!
A partir de então, o que tivemos foi uma tarde de sábado incrível. Com direito a sol e chuva, com aula de samba, com muitas homenagens. Muito trabalho, é fato. Mas...muita emoção.
Invadimos a noite gravando. Foram quase seis horas de gravação, com pequenas pausas - a feijoada não podia esfriar.
O resultado? Em breve, muito em breve. Mas, no final do dia, mesmo com todo o cansaço do trabalho árduo, a sensação era a melhor possível.
Italo Rocha - Direção
Daniela Andrade - Produção Executiva/Assistente de Direção
Edvan Maia - Produção/Som Direto
Isabelle Amsterdam - Produção
Maíra Menezes - Produção
Felipe Cavalcanti - Fotografia
Carina Cordeiro - Fotografia
Marcelo Zuza - Som Direto
Magno Wesley - Monitor de Áudio
Talita Oliveira - Fotografia Still
Edu- Feijoada
terça-feira, 15 de março de 2011
Mão na massa
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Lâmina de apresentação para apoio cultural
Da Costa...Este samba não diz nada
O resgate da memória do pedreiro sambista que o Acre esqueceu
Jofre Barbosa da Costa nasceu em 1930, ou o ano da Revolução, como o mesmo gostava de frisar. Sobreviveu trabalhando nas mais diversas áreas, fazendo de tudo: foi pedreiro, agricultor, inspetor de alunos. Era filho de tacacazeira e carpinteiro. Ajudou a construir o Palácio de Rio Branco, sede do governo acreano. E, sempre que podia, fazia um samba.
O cantor e compositor de sambas Da Costa, como ficou conhecido em sua carreira musical, gravou e vendeu diversos LP’s. Se apresentou em Manaus, em Brasília e no Rio de Janeiro, o berço do samba. Gravou e realizou parcerias com importantes nomes da cultura acreana, como Jorge Cardoso. Em seu repertório, desfiava canções de Ataulfo Alves e Ciro Monteiro. Dividiu o palco com duas lendas do samba nacional, Noite Ilustrada e Paulinho da Viola.
Da Costa, apesar disso, findou esquecido pela memória acreana. Pouco se ouve falar do homem que foi homenageado no palco pelo Príncipe do Samba. Aqui e ali alguém regrava uma de suas canções, mas ainda assim não é o suficiente para fazer jus à memória de um dos maiores artistas que o Acre já viu.
Nesse intuito, o de resgate, A ARTRIO Produções elaborou esse projeto de documentário. Aprovado e financiado pela Lei de Incentivo à Cultura do ano de 2010 do governo do Estado do Acre, o projeto pretende trazer à tona essa figura lendária, recuperando sua memória em uma agradável tarde de roda de samba, feijoada, familiares e amigos para lhe render a devida homenagem.
A fim de viabilizar a realização deste importante documentário, a ARTRIO Produções está aberta a firmar parcerias saudáveis à execução do projeto, contando com o apoio de empresas e instituições parceiras da cultura, da memória e do samba.
Sobre a ARTRIO Produções
A ARTRIO Produções é uma produtora independente de cinema de Rio Branco. Formada por cineastas, artistas plásticos, escritores, fotógrafos e músicos, reunidos no ofício de fazer cinema profissional em meio às dificuldades que surgem no caminho. Entre seus trabalhos, está o documentário O Teatro de Betho Rocha, lançado em 2010 com grande repercussão na mídia local. Além dele, há a animação As Crônicas de Oliver, em fase de finalização. Outra animação, baseada na tradição acreana de contação de histórias, está caminhando a pleno vapor.
Para mais informações sobre a ARTRIO, visite http://artrio.blogspot.com, ou siga-nos no twitter: @estudio_artrio.
Para mais informações sobre o projeto Da Costa, visite http://dacostadoc.blogspot.com
Para mais informações sobre outros projetos da ARTRIO Produções, visite http://bethorocha.blogspot.com e http://cronicasdeoliver.blogspot.com